Definida como uma alteração do metabolismo da glicose, a diabetes Mellitus, causada pela deficiência na produção de insulina ou má absorção desta, pode ser detectada através da glicemia, exame no qual são verificadas as taxas de glicose no sangue.
De acordo com a nutricionista Thaís Correia, a doença apresenta diversas formas clínicas, dentre as quais, ela destaca a Diabetes tipo I, na qual o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. “Ela ocorre em geral na infância ou adolescência e o paciente é insulinodependente”. A especialista aponta ainda a Diabetes tipo II, na qual as células são resistentes a ação da insulina e que segundo ela, está mais associada ao estilo de vida que o paciente leva.
A diabetes expira cuidados
Milhões de pessoas no mundo têm diabetes, mas boa parte delas desconhece ou não dá a devida atenção aos sintomas, que variam desde frequência urinária, perda ou ganho de peso, sede intensa, à visão embaçada, infecções recorrentes e machucados que demoram para cicatrizar. Situação que Thaís afirma ser preocupante, porque segundo ela hoje o problema maior não é a diabetes em si, e sim, as complicações que ela acarreta. “Se o paciente não sabe que tem a doença, ele não irá se cuidar, o que aumenta o risco de distúrbios cardíacos e renais e pode causar perda total da visão e até mesmo amputação dos membros superiores e inferiores”.
Em função das consequências desastrosas que a ignorância pode causar, a nutricionista alerta para a necessidade do acompanhamento médico. “É fundamental que o paciente procure um endocrinologista, para fazer o controle dos medicamentos e um nutricionista, para orientá-lo a fazer uma reeducação alimentar”.
Controlar a Glicemia, mantendo-a dentro dos níveis de normalidade, através de uma alimentação saudável e balanceada e da prática regular de exercícios físicos é segundo os especialistas o tratamento ideal para que o paciente possa controlar e conviver com a doença, sem maiores complicações.
fonte: RadarNoticias