"Bem-aventurado o homem que põe no SENHOR a sua confiança, e que não respeita os soberbos nem os que se desviam para a mentira" Salmos:40,4

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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Dois itabunenses presos acusados de formação de quadrilha interestadual


Foto: Divulgação Polícia Civil

Renato Isaias dos Santos, 28 anos, Fábio Silva, 38, ambos naturais de Itabuna, na Bahia, e Miguel Luiz da Silva Filho, 32, nascido em Natal, no Rio Grande do Norte, foram presos no domingo (3) por investigadores da 16ª Delegacia Territorial (DT/Pituba), acusados de integrar uma quadrilha de clonagem de cartões de banco e invasão de sistemas internos de caixas eletrônicos.
No momento da prisão, eles se preparavam para aplicar golpe em um caixa, do tipo 24horas, localizado no bairro de Itinga, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. Os três acusados são ex-funcionários de empresas responsáveis pelo o abastecimento de dinheiro em caixas eletrônicos.
Segundo informações policiais, há alguns dias, eles já haviam instalado um dispositivo, conhecido como “chupa-cabra”, no caixa eletrônico para obter números e senhas de cartões de clientes que utilizaram o terminal no final de semana. Nesta segunda-feira (3), eles iriam trocar os teclados da máquina para concretizar a ação. As investigações com o objetivo de localizar o grupo começaram depois de um saque fraudulento, no valor de R$ 90 mil, feito contra um caixa eletrônico localizado na agência do banco Santander, na Pituba. 

Apreensão 
Com os criminosos, foram apreendidos equipamentos para clonagem de cartões e dispositivos para recontagem de dinheiro, dotados de programa capaz de fazer o caixa eletrônico liberar toda a quantia disponível no cofre. Cartões clonados, maquinário para confeccionar os próprios cartões, um teclado retirado de uma máquina, fardamento da empresa Nordeste Segurança, e três veículos, um Fiesta, locado em Itabuna, um Citroen e um Punto, pertencentes a Miguel e Renato, também foram apreendidos.
Cada um dos três tinha uma função na quadrilha. Enquanto Miguel guardava os equipamentos, Renato e Fábio, devidamente fardados para não levantarem suspeitas, manuseavam os terminais, instalando os “chupa-cabras” e subtraindo os teclados dias depois. Para cada caixa violado, recebiam entre R$ 1.500 e R$ 5 mil. A delegada Jussara Santos de Souza, da 16ª DT, já solicitou a prisão preventiva do trio, que foi autuado em flagrante por formação de quadrilha interestadual.